Recordar é Viver

Olá mamíferos!

Como dizem que, “Recordar é Viver”, vamos viver um pouco, hoje é o dia das crianças, e estou participando da campanha na qual eu tenho que dedicar um ou mais posts referente ao dia, eu já fiz um, mas, agora contarei um pouco sobre a minha infância.

Sempre gostei de futebol, carrinhos e luta, como todo menino gosta, assistia Changeman, Flashman, Jaspion, Jiraya, Cybercops, Jiban, dentre outros seriados japoneses legais que passavam na época.

Não faz muito tempo, mas naquele tempo era possível jogar bola na rua, perder um tampão do dedo no asfalto, andar de carrinho de rolemã, esconde-esconde, pega-pega, ia no parquinho, brincar na gangorra, balanço, escorregador, porém crescemos, e as pegações ai são outras, as coisas evoluem, antes jogavamos tazo, bafo, hoje jogam magic e ficam no msn.

Nunca fui um aluno exemplar, minha agenda escolar era cheia de bilhetes, fato que fez eu aprender a dar um CTR+C CTR+V, na assinatura da minha tia e da minha mãe, matei aula para jogar bola, já pulei o muro do colégio e dei de cara com o inspetor do outro lado, para minha sorte não aconteceu nada pior além de ter que voltar para a sala de aula.

São coisas que acho que todos já aprontaram, era muito bom, e as coisas evoluíram muito rápido, nesses poucos anos de vida, andei de carrinho de rolemã, joguei tazo, bafo, futebol na rua, depois passamos para os video-games, cheguei a jogar no atari, mega-drive, s-nes, super-famicon (Super Nintendo), game boys, PS, PS2, PS3, Wii, DS, PSP, e todos esses games acompanharam as gerações com quem cresceram, hoje a maioria dos jogos são feitos para adultos; hoje é difícil ver uma criança brincando na rua, os tempos mudaram, vejo a gurizadinha com celular na mão, jogando no DS ou PSP, alguns ainda jogam um futebol, mas sem o risco de perder uma lasca do dedão no asfalto, não brincam de carrinho de rolemã e nem soltam pipa, algumas mães ainda levam seus filhos nos parquinhos, que são muito comuns por aqui as vezes eu ainda vou neles.

Eu ainda faço algumas coisas que fazia quando era criança, claro que de maneira diferente, os carrinhos de controle agora são diferentes, mas ainda brinco com os a pilha quando vou para a casa do meu pai e brinco com meu irmãozinho caçula, brinco com os carrinhos dele como brincava há alguns anos com os meus, como algodão doce quando encontro para comprar e assisto coisas que assistia antes, pica-pau, tom e jerry, popeye, zé colméia, chapolin, chaves…

É bem legal lembrar o que fazíamos quando criança, eu tenho boa parte da minha fotografada e gravada em fitas VHS, uma vez assistindo uma das fitas junto com meu primo ele comentou, “tá vendo, quando se é pequeno todo mundo agrada, fala que é bonitinho, faz tudo pra você, depois que cresce, você vira vagabundo, sem-vergonha, ninguém faz nada pra você sem você pedir e sua mãe te manda trabalhar”, concordo plenamente, por isso digo que é importante aproveitar o máximo quando se é criança, mas só percebemos isso depois que crescemos, bom, quem sabe alguma das crianças de hoje tomara que não se torne um blogueiro, e façam um post sobre isso, mas, falando que tudo isso que eles fazem hoje era legal, e que achavam estranho, nós adultos, brincando com aquelas coisas de “crianças”.

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