Posts com a tag “Filmes e doramas”

Colorful – filmes japoneses

Olá enfermeiros e enfermeiras, como vão vocês.
Primeiramente gostaria de dizer às meninas esperando pelo post dos Ikemens que perdi boa parte do material devido à morte temporária do notebook de casa, porém, estou a procurar novas (e emocionantes) fontes de fotos para vocês ;D.

Agora vamos ao que interessa 8D.

Filme indicado pela Ka (@ka_twtr)

COLORFUL

Dirigido por Keiichi Hara (dirigiu doraemon e Kureyon Shin-chan) é um filme baseado no livro de Eto Mori, com o mesmo nome.

Logo no início do filme, um espírito livre chamado Pura-pura conversa com um espírito sem memória recém-morto. Esse espírito sem memória foi um “premiado” para renascer temporariamente. No corpo de Makoto Kobayashi, o espírito desmemoriado terá que descobrir, nesse tempo, o motivo pelo qual o jovem e talentoso Makoto, de apenas 14 anos resolveu cometer suicídio.

Apesar do diretor ser o mesmo do desenho infantil Kureyon Shin-chan. Colorful é um filme com temas complicados como o suicídio de adolescentes no Japão, traições, depressão, famílias aparentemente perfeitas com problemas quase invisíveis, mas com raízes profundas e quase-mortas, ressurreição, bullying, prostituição, promiscuidade  etc etc.

O espírito desmemoriado, durante as suas investigações sobre Makoto se sente tão apegado à ele que insere suas próprias emoções com a do rapaz depressivo.

O andamento do filme é, talvez, um pouco lento às vezes.  Quem espera altas emoções pode esquecer, é um filme profundo e com senso realista (principalmente o modo como o espírito lida com os problemas do Makoto)

Adorei o cenário e as fotos daqui do mundo real trançadas no meio do filme.

Colorful retrata bem a fragilidade do ser humano quanto às pressões do dia-a-dia e como uma tentativa de suicídio é um grande balanço para uma família quase desestruturada tentar se reaver.

Eu recomendo esse filme para quem gosta de emoções intrigantes e passar nervoso com tamanha proximidade do personagem principal com a nossa realidade. O espírito não é alguém perfeito e de coração puro e nobre, ele tem falhas, assim como todo o ser humano, ele se zanga e age como um idiota às vezes, assim como qualquer um de nós.

Abaixo, o trailer do filme.

Kokuhaku – filmes japoneses

Olá enfermeiros e enfermeiras. Ontem assisti um filme japonês que estava interessada à um tempo.

Kokuhaku=confissão

Diretor :Tetsuya Nakashima

Baseado em um livro de Kanae Minato com o mesmo nome.

Resumo do filme: Uma professora diz que vai se vingar dos alunos que mataram sua filha.

O que eu pensei: Um draminha básico sobre ijime e uma professora investigando.

Ledo engano @_________@

Eu esperava um filme levemente light cheio de lições de moral, mas com um final bonitinho, talvez por ter assistido alguns filmes felizes com a mesma temática. Mas NÃO. Não esperem NADA disso, é um filme REALMENTE surpreendente.

Tudo começa durante uma aula do ginásio aparentemente comum. Os alunos estão bagunçando, algumas fazendo as unhas, mandando e-mails pelo celular, uns moleques estão judiando de outros e a professora avisa que estará deixando a escola e começa a contar sua própria história. Conta sobre um escritor que admira e como ela tem que dar duro sendo uma “single mother”. É claro, todos os alunos continuam com a zona até ela lançar a palavra mágica HIV. Esta parte do filme mostra claramente a ignorância dos japoneses perante essa doença, uma garota prende a respiração quando a professora, cujo ex-marido é soropositivo, passa ao seu lado e todos tem medo até quando ela toca em seus ombros.

Mas isso não é seu maior problema, sua filha pequena havia falecido e a polícia chegou a conclusão de que ela havia caído na piscina. Mas ela investigou fundo e descobriu que na verdade a garota foi assassinada, e no último dia de aula jurou vingança.

O filme é muito mais profundo que isso, ele mostra o lado mais negro do ser humano. O que acontece quando sua mente e seu coração são bagunçados não é nada bonito. Crianças com problemas graves,  “ijime” (bullying), preconceito, jogos psicológicos, a trama é uma teia interligada entre os personagens  com um final totalmente inesperado.

Tenho certeza que, se fosse gravada no Brasil, teriam problemas graves com a atuação das crianças pois elas fazem papéis cruéis e sádicos com uma atuação deveras convincente @_@.

O jogo de luz e câmera é muito bom, o clima fica pesado com os tons azuis e neutros o tempo todo. A câmera aponta pequenos detalhes pelos quais você pode reconhecer uma boa parte da história, e os efeitos especiais(sim, há efeitos especiais XD ), embora sejam obviamente CGs são bem legais.

Takako Matsu (Amamiya Maiko da novela HERO) quebra todos os conceitos que eu tinha dela.

Depois de ver esse filme fiquei com um pouco de medo dos japoneses XDD.

Não é um filme para os fracos, juro XD, mas quem gosta de filmes intrigantes eu SUPER recomendo. Sério, eu jamais me surpreendi TANTO com um filme quanto esse @_@.

Aqui vai um trailer, mas garanto que o filme não é nada disso xD.

Darling wa gaikokujin- filmes japoneses

Olá enfermeiros e enfermeiras desse blog.

Hoje falarei sobre o filme “Darling wa gaikokujin “ (Meu querido é um estrangeiro)

Nos Estados Unidos o nome virou “Is He turning Japanese?”(ele está virando um japonês?)

Baseado em um livro/mangá de tirinhas curtas que é baseado na história da própria autora, Saori Oguri.

Saori Oguri (Mao Inoue, ela fez Tsukuji em Hanayori Dango) é uma Ilustradora que sonha em ser mangaká e conhece Tony László, um americano professor de uma universidade que ama kanjis. A graça do filme é na sua simplicidade (como ele é muito sonhador e ingênuo) de mostrar como duas pessoas de culturas completamente diferentes mantêm um relacionamento.

Não é um filme superromântico cheio de melodrama e mortes trágicas (tem um pouco de drama, mas na vida de quem nesse mundo não existem dramas, certo?) nem é um filme de se matar de rir. Mas é leve e gostoso, não é cansativo e você vê que as situações são perfeitamente reais e possíveis. Os detalhes do namoro são muito bonitinhos, apesar da atuação de Jonathan Sherr (tony, acho que ele foi escolhido pela aparência e não pelo talento) é um filme que vale a pena assistir.

Agora a minha opnião. AMEI por vários motivos. o primeiro é, se você é estrangeiro e mora no Japão, você entende as dificuldade do Tony e da Saori(entre os estrangeiros ) quando vai para encontros e festas com pessoas de outros lugares. Os estrangeiros no filme dizem uma coisa que eu sempre ouvi eles falarem por aqui(tanto americanos, brasileiros, ingleses, australianos, enfim), que as japonesas AMAM estrangeiros e aqui eles se sentem mais “à vontade” na hora da paquera. Se sentem mais interessantes.

Gostei também pelas diferenças e dificuldades do casal principal, eu realmente entendo a Saori. Sou brasileira, cresci no Brasil, mas absorvi involuntariamente muito da cultura japonesa (segundo a ka eu só não sou pontual)por ter crescido com a minha avó . Meu namorado foi criado de uma forma diferente, mesmo com a família materna japonesa, ele pouco aprendeu durante a infância, fora que a personalidade do Tony (avoada) e dele são iguais XDD.

<

Eu recomendo, principalmente para quem quer conhecer um pouco dos japoneses reais e para aqueles que moram aqui.

Daremo Shiranai- Nobody knows

Olá enfermeiros e enfermeiras, hoje é dia das criançaaas weeee o// é, tudo muito lindo feliz  e colorido. Mas como o mundo não é apenas isso vou mostrar para vocês um lado desconhecido do Japão, que para muitos é perfeito em tudo.

Daremo Shiranai – Nobody knows (ninguém pode saber)

Acho que é um dos filmes mais bonitos que eu já vi.

Um filme de Hirokazu Koroeda. Conta a história baseada em fatos reais  chocantes de 4 irmãos abandonados.

Começa com a mãe Keiko (You-é o nome da atriz @_@ ela tem a voz irritante, mas isso não vem agora ao caso)chegando com o filho mais velho de 12 anos,Akira(Yuya Yagira)e carregando, dentro de suas malas seus outros dois irmãos. No apartamento que alugaram não era permitido crianças pequenas, então as crianças viviam escondidas. A segunda irmã (11anos)chega depois de trem e entra escondida no apartamento.

No começo do filme parece que tudo vai bem, apesar das 3 crianças terem que viver sem fazer barulho dentro de um apartamento pequeno e proibidas até de chegar até a varanda e do mais velho sentir vontade de ir para a escola com as outras crianças. Mas a mãe, insatisfeita com a vida e sempre à procura de namorados(cada filho tem um pai diferente que não assumiu) some por um tempo e volta, até que uma hora, ela não volta mais.

Agora os 4 tem que aprender a se virar como podem, arrumar dinheiro, comida, lavar a louça, brincar com potes vazios e terra etc.

As cenas são realmente muito bonitas com ênfases em detalhes simples como as mãos e pés das crianças. Achei isso um detalhe interessantíssimo pois para mim mostra a delicadeza das crianças, e seu amor mútuo de modo tipicamente japonês, sem palavras. Aos poucos vocês podem ver as roupas ficando menores, as contas chegando, as crianças se arriscando a sair de casa, desenhando nas contas, esperando a mãe na estação.

O filme fez com que o ator de Akira, ganhasse o festival de Cannes de melhor ator em 2004.

Fatos reais:

Na vida real, o caso foi muito mais brutal que no filme. O filho mais velho teria 14 anos e levou amigos para casa, um deles ficou bravo com a mais nova e bateu até que ela morresse. Um outro amigo a levou para as montanhas, queimou e enterrou os restos . O senhorio do apartamento, que achou que o quarto estava desocupado, percebeu que as crianças ainda moravam no apartamento e chamou a polícia. Foi descoberto o corpo de mais uma criança no apartamento, um recém-nascido, escondido pela mãe em papel filme dentro do armário.

A mãe, após ler as notícias nos jornais, resolveu ir até lá verificar se as tal crianças eram as suas mesmo….. o pior é que ela pegou apenas 3 anos de cadeia e depois ainda ficou com a custódia das outras 2 crianças(que eram meninas no original)

Me parece (não tenho nada que comprove) que uma das meninas morreu depois de desnutrição e o garoto Akira morreu por causa desconhecidas.

Quem gosta de filmes reais não pode perder, é realmente bom.

Feliz dia das crianças o//

Hotaru no Haka

Olá enfermeiros e enfermeiras, continuando a série dos filmes japoneses, hoje falarei sobre “Hotaru no haka “(Cemitério de vagalumes em japonês).

O filme é baseado em um filme de animação do Estúdio Ghibli,  mas o que pouca gente sabe é que antes disso existiu um livro semi-autobiográfico do escritor Akiyuki Nosaka, em 1945. Ele baseou em suas próprias experiências durante e após um ataque de bombas em Kobe. Uma irmã morreu de doenças a outra de desnutrição e seu pai adotivo com a própria bomba.

Voltando ao filme. Lançado em 2005, conta a história de dois irmãos Seita e Setsuko que ficaram órfãos com os ataques dos americanos, e sendo forçados a morar com conhecidos da família. A luta pela sobrevivência de duas crianças (um com 14 e a menina com 4) é tocante e impressionante. A guerra aos olhos dos pequenos que não entendem direito o que está acontecendo, ou porquê a mamãe não volta do hospital, não há machão que consiga segurar as lágrimas(falo sério)

Eu me surpreendi quando de repente liguei a televisão e comecei a assistir sem saber direito o que era, mas como passar do filme, eu notei que se tratava da mesma história dos filmes de animação que eu já tinha assistido, e é realmente impressionante, a atuação dos dois principais é ótima e o trabalho ficou lindo. Porém eu sou chorona e não consigo assistir esse filme novamente, é triste de mais. Triste por ser verdade.

Aqui vai um trailer do filme

E do filme da Ghibli

Okuribito- filmes japoneses

Olá enfermeiros e enfermeiras hoje vou falar de um filme que ficou muito famoso não apenas no Japão, mas também no mundo todo.

Okuribito.

okuribito1

“Aquele que envia” ou, em português “a partida”

Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009, realmente eu me emociono durante o filme todo, a poética do filme é linda. O filme fala de uma profissão que é pouco valorizada e cercada de tabus e preconceitos.

Conta a história de Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki), um ex-violoncelista que ficou desempregado pois a orquestra que tocava se dissolveu. Sem dinheiro, recém-casado, volta para sua cidade natal com sua esposa,Mika(há),  que não critica nem discute por ir morar no interior em uma casinha que ele herdou da mãe. Quando aceitou o emprego de “arrumador” de cadáveres, ele se envergonhou e escondeu o fato da esposa, que aceita que ele trabalhe sem perguntar no quê.

Aos poucos ele vai percebendo a importância do trabalho ensinado pelo seu chefe Ikuei Sasaki ( Tsutomu Yamazaki). Arrumar os mortos para a família se despedir para a última imagem que a família tem do seu ente ser uma imagem de paz.

Seu trabalho é considerado “sujo” , “impuro” e “indigno” pelas pessoas, mas é  quando essas precisam de seus serviços é que percebem a importância e delicadeza desse trabalho.

Além de tudo isso, o filme ainda mostra um pouco da sociedade japonesa no interior. Como quando a senhora dona da casa de banhos trabalha até seu último dia de vida, a esposa de Daigo não questiona nada do seu marido.

okuribito

Realmente eu super-recomendo para todos, acho que foi um dos melhores filmes japoneses que eu já vi. Tem um humor leve, drama e mostra uma realidade que todos nós passamos nessa vida, a perda de um ente querido.

Filmes Japoneses- Lovely complex

Olá enfermeiras e enfermeiros

Hissashiburi(à quanto tempo)

Na verdade, não ando postando porque não acho coisas interessantes para dizer. Então resolvi postar “criar” uma nova seção no blog falando sobre filmes japoneses.

Eu re-assisti o filme de hoje ontem, por isso me deu vontade de falar sobre ele XDD.

Lovely complex- Love con

lovely-complex-teppei-koike

Lovely complex é um filme baseado no mangá/anime com o mesmo nome e foi lançado em 2006.

Tem a participação de Koike Teppei (meu futuro chaveiro de bolso, ele é muitooo fofinho), da dupla de comediantes Nankai Candies( Shizu-chan e Yama-chan) e uma participação minúscula (sério nem dá para notar) do Eiji Wentz.

Conta a história de Koizumi Risa, 1,70(no anime ela tem 1,73) , que por ser alta é complexada/traumatizada pois tomou fora de garotos no passado pela sua altura. E Ootani Atsushi 1,60 (1,56 no anime), também complexado. Os dois juntos são chamados de “All Hanshin Kyojin”, que é uma dupla de comediantes de Osaka famosos pela sua diferença de altura.

Eles brigam entre si o tempo todo, fazendo os amigos e colegas rirem.

Eles descobrem que os dois são fans da banda Umibouzu e se tornam mais amigos. Risa se apaixona por Ootani, mas, por causa da diferença de altura, fica com medo desse sentimento.

Bom, claro que não vou contar o final, se quizerem saber, assistam o filme/anime ou leiam o mangá.

Minhas conclusões:

Eu AMO a história pois eu tenho os mesmos complexos da Risa, sério, parece que 1,73 não é tão alto assim, mas é. O filme é bem engraçado e bem focado em comédia e as animações são propositalmente toscas. Não gostei da atuação dos personagens secundários Suzuki-san e Chiharu, mas tudo bem, eles não são tão importantes. A história é boa, e eu recomendo muito o anime para quem gosta de romance+comédia.

Ah é, uma trívia, o mangá foi criado pela Aya Nakahara, e vários fans ajudaram na criação dos personagens.

Topo