O Psycho le Cému foi uma das poucas banda que podem ser descritas como sendo ?única?. Enquanto muitas bandas se limitaram aos visuais extravagante apenas no início da carreira, o Psycho le Cému levou o cosplay a um novo nível.
As roupas não são a única coisa que os diferencia das demais bandas. O baterista YURA-sama passava várias horas coreografando diferentes rotinas de “furitsuke” (um estilo de dança) para várias das músicas da banda e ele, junto ao guitarrista Aya, executava-as durante seus shows e PVs.
As composições interessantes de Lida, guitarrista e líder, junto com as perceptíveis linhas de baixo de seek e o vocal poderoso de Daishi, fizeram do Psycho le Cému uma força a ser levada em consideração. Apesar de não estarem mais juntos, cada membro está ativo com seus projetos solo.
A idéia para o Psycho le Cému surgiu em 1999. A banda MYU do vocalista Daishi e o guitarrista Lida (cujo nome real é Tatsuya) havia acabado de se separar e eles se juntaram a Aya (guitarrista; ex- ISABELLE), seek (baixo; Sculp) e YURA-sama (bateria; roadie do Sculp).
Mas o que Psycho le Cému significa exatamente? De acordo com seus membros, é uma combinação de todos os seus projetos e banda anteriores e significa ?absolutamente nada?.
Os cinco membros se juntaram em Março e em Maio, eles começaram suas performances na região de Himeji em Osaka. O dia 7 de Julho viu o lançamento da primeira demo da banda, Self Analysis, que continha seis músicas e se parecia mais com um mini-álbum. Pelo resto do ano, eles tocaram ao vivo várias vezes e estavam determinados a fazer sucesso.
Por causa do grande volume de bandas tentando entrar para o mercado, os membros do Psycho le Cemu sabiam que teriam que criar algo original e único para serem notados. Eles começaram usando roupas extravagantes como podia ser visto na primeira demo e mantiveram o um estilo similar para o próximo lançamento: -Kronos-.
O PV feito para essa música fez com que muita gente prestasse atenção na banda, não apenas por causa das roupas, mas também por causa da qualidade da música e de sua composição, além do poderoso vocal de Daishi. O próximo passo foi uma turnê com outras bandas por Nagoya, para mais tarde fazerem seu primeiro one-man, que esgotou, em Novembro. Dias mais tarde, eles lançaram um novo single e terminaram o ano com uma turnê promocional de 15 dias, na qual todos os dias tiveram ingressos esgotados.
Em 2001, as coisas começaram a esquentar para o Psycho le Cemu, todos os seus lançamentos subseqüentes e shows esgotavam quase que imediatamente após o lançamento. Em Setembro eles lançaram o primeiro álbum, Doppelganger ~Mou Hitori no Jibun~, e em Dezembro eles foram convidados para dividir o palco com bandas muito conhecidas como o La?cryma Christi e o PIERROT como parte do evento Sweet Trance Main Stage: 2001 The Space Odyssey.
Sem perder tempo eles fizeram um show no início de Janeiro e lançaram um mini-álbum com venda apenas pelo correio, chamado Prism. Foi um grande sucesso e o PV da música continha uma das rotinas de furitsuke de YURA-sama, e os fãs tentaram imitar tentavam imitá-la em todos os lugares. Todo o trabalho duro da banda finalmente despertou o interesse da Nippon Crown e em Outubro eles atingiram o tão cobiçado status de major. O primeiro lançamentos dessa fase foi o single Ai no Uta que chegou a décima posição do ranking da Oricon.
O Psycho le Cemu se tornou ainda mais popular com o lançamento do single com lado A duplo Gekiai Merry-go-round/Shun Ka Shuu Tou, em Janeiro. A primeira música tinha uma batida animada e muitos fãs confessam que essa é sua música favorita. O PV da música se parecia com um filme onde os membros tinham que salvar seek de um planeta de monstros estranhos que queriam machucá-lo. O PV também vinha com uma nova rotina de furitsuke mais complexa e elaborada.
Em Abril, eles fizeram um cover de Roman Hikou, da lendária banda Kome Kome Club. Além de tocarem uma versão no mesmo estilo da versão original, eles também compuseram uma versão rock, estranhamente soando menos rock do que a versão original! Apesar disso, foi outro sucesso. A banda então usou o pseudônimo de Saikoro Korokke e lançou um single que foi usado como trilha de um anime. No fim do ano, o primeiro álbum major, FRONTIERS, foi finalmente lançado e a versão limitada vinha com cinco miniaturas modeladas com base nos membros da banda.
Depois de tantos outros lançamentos e eventos de sucesso, o Psycho le Cemu decidiu presentear os fãs do outro lado do mundo aparecendo pela primeira vez na América. Eles fizeram uma pequena turnê chamada Psycho Invasion e apareceram em convenções de anime da Califórnia e do Texas. Os dois shows tiveram uma audiência considerável, com uma mistura de fãs devotos e de curiosos, para os quais a cena J-Rock ou a própria banda eram desconhecidas. Como resultado dessa turnê o Psycho le Cemu ganhou vários outros fãs para lhes dar suporte. Pouco mais tarde, cenas dos dois shows foram reunidas em um DVD.
Os membros decidiram mais tarde mostrar um lado não cosplay deles mesmos e criaram um ?alter-ego? da banda. Eles fizeram alguns shows secretos para membros de seu fã-clube, Kronos, e lançaram um single raro e especial entitulado Bad boys, be ambitious! Após o lançamento de outro álbum e sua turnê correspondente, a banda foi convidada para participar do Beauti-Fool’s Fest ’04, evento da revista Fool’s Mate.
O ano de 2005 foi marcado por outra mini turnê nos E.U.A e outro single em Abril antes dos membros anunciarem que a banda ia parar por um tempo para que cada um focasse em seus trabalho solo. YURA-sama e Lida juntaram forças e formaram o Dacco enquanto Aya reformou a banda ISABELLE com seek como baixista suporte. No entanto Daishi resolveu usar seu nome verdadeiro, Kajinaga Daishi. Seu grande amigo e também músico Miya (do MUCC) produziu seu primeiro lançamentos solo, Jitsuroku Shounen Hanzai Ki Kagaku. A música título era obscura e sofrida e era completamente diferente de qualquer coisa do Psycho le Cemu. Ela foi lançada no dia 25 de Maio e uma mini turnê foi feita para promovê-lo.
No entanto as coisas ficaram ruins quando Daichi adoeceu e não conseguiu comparecer ao último show de sua turnê. Em vez de ter ficado doente, Daichi foi na realidade preso por violar as leis Japonesas de uso de estimulante. Ele foi encontrado em posse de metamfetaminas. Sem perder tempo, a Nippon Crown cancelou a produção de todos os futuros lançamentos do Psycho le Cemu. Pouco tempo depois a banda decidiu deixar a gravadora e seu empresário e voltaram ao status de indie. Daishi foi colocado em observação. Durante esse tempo os outros membros tentaram continuar seus outros projetos da melhor maneira possível.
ISABELLE lançou um álbum de cópias limitadas que só foi vendido durante os shows do verão. Eles lançaram um single no mesmo dia da Dacco, dia 28 de Outubro, ambos com um sucesso regular.
Quando começou a parecer que o Psycho le Cemu havia acabado para o bem de todos, os membros anunciaram no meio de Março de 2006 que a banda ia se reunir novamente. Apesar da tentativa e do trabalho o duro, a separação do ano anterior dividiu muito os membros e a mágica do Psycho le Cemu não foi recuperada. Eles encerraram a carreira definitivamente na primeira semana de Maio e os membros seguiram seus caminhos.
YURA-sama e Lida continuaram com o Dacco e viajaram para a América em Julho para aparecerem na ComiCon, em San Diego na Califórnia. O ISABELLE continuou ativo até Junho mas acabaram se separando. Daishi sumiu por um tempo da cena até fazer um show no Shibuya CYCLONE, anunciar mais shows e lançar um álbum no início de 2007.
O Psycho le Cemu retornou aos palcos depois de quase 3 anos para comemorar os 10 anos da formação da banda. Em Junho, eles fizeram uma pequena turnê chamada Legend of Sword, com três datas. Nos dias 6 e 7 de Junho, os shows foram no YOKOHAMA BLITZ, encerrando com um show no ZEPP TOKYO no dia 12, depois voltaram a cuidar de suas carreiras e não há previsão de que a banda volte, apesar do grande número de fãs.
Psycho le Cemu – Love is Dead
Psycho le Cemu – Kronos
Psycho le Cemu – Excalibur
Psycho le Cemu – Remembrance