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Lego Pokemon

Um japa sagaz resolveu pegar os legos e fazer personagens do Pokémon em uma mistura com robô, como não existe nenhuma série especial dos blocos de montar para o famoso desenho japonês, foi tudo criado com a sagacidade do rapaz que montou.

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Nagoya tem restaurante de Sushi com apresentação de grupo Idol

Até alguns anos atrás, Akihabara , em Tokyo, era conhecida principalmente por ser um local onde se encontrava peças de computador, videogame, e algumas lojas de manga e bugigangas de anime. Tudo isso mudou quando dois movimentos da cultura pop chegaram e ficaram no bairro.

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Diversos maid cafés abriram na região, oferecendo a chance das pessoas parem para comer enquanto são servidos e cercado por meninas bonitas e vestidas com roupas de maid e lolita. Ao mesmo tempo, o hoje mais popular grupo do Japão, AKB48, construiu um teatro em Akihabara onde as meninas fazem show regularmente para os seus fãs, muitas vezes acompanhado por sessões de aperto de mão.

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Apesar da cena ser muito mais popular em Tokyo, Nagoya tem trabalhado para não ficar muito atrás da capital japonesa.

Como vocês devem saber eu já morei em Nagoya e há alguns meses voltei a morar do lado da capital da província de Aichi, e percebi algumas mudanças desde que sai daqui.

Nagoya já tinha alguns maid cafés, e hoje parece que tem muito mais e alguns maiores, além disso a capital de Aichi tem algum apelo pop, já que sedia o campeonato mundial de cosplay e foi no centro de Nagoya que nasceu o primeiro grupo co-irmão do AKB48, o SKE48, que hoje tem seu próprio teatro e um café no centro da cidade.

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Mas além disso há outros locais para de apelo pop para quem visita a cidade, um exemplo é o Goichi.
À primeira vista, o Goichi parece um restaurante de sushi tradicional, com uma entrada elegante e luz de lanternas tradicionais, áreas de estar com piso de bambu, e chefs de pé atrás do balcão onde eles fazem os sushi.

Como muitos restaurantes no Japão, também tem algumas grandes salas privadas. Algumas estão equipadas com palcos e equipamentos de áudio, ideais para festas da empresa, casamentos, aniversários, e apresentações semanais do grupo idol.

O restaurante é bem grande e uma das salas comporta até 120 pessoas, o local é bem aconchegante (endereço no fim do post).

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O dono do restaurante, Noriyuki Umemura, então teve a idéia de misturar apresentação de grupos idols com a tradicional comida japonesa .

Umemura assumiu a gestão do restaurante de seu pai em 2007. Ele disse que estava feliz de estar a frente do restaurante, mas que a música foi seu primeiro amor quando mais jovem.

Antes de voltar para sua cidade natal para tomar conta do restaurante da família, Umemura tinha passou um tempo vivendo e trabalhando como um cantor/compositor em Tokyo.

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Não querendo separar-se completamente do cenário musical, Umemura teve a idéia de produzir um grupo ídolo, enquanto gerenciava o Goichi. Em setembro de 2008, Umemura realizou audições em Nagoya, e também nas províncias vizinhas Gifu e Mie, para selecionar membros de um novo grupo, chamado Idol Kyoshitsu. No ano seguinte, o grupo fez a sua primeira apresentação ao vivo no palco da sala privada do quarto andar do restaurante.

O Idol Kyoshitsu faz apresentações toda a segunda-feira, além de ajudar com a preparação dos alimentos e servir os clientes. “Em média, cada uma delas trabalha no restaurante três dias por semana, e às segundas-feiras e quartas-feiras, eles estão sempre aqui para cuidar de nossos clientes”, explica Umemura.

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O grupo não é apenas uma estratégia de Umemura para aumentar o movimento em seu restaurante com garçonetes bonitas e fotogênicas. O grupo também se apresenta em shoppings, festivais e eventos da comunidade, e Umemura diz que o número de pedidos que recebem para aparições e entrevistas tem aumentado.

“Muitos dos novos fãs são meninas que amam sushi. E enquanto muitos dos fãs antigos são homens na faixa dos 30 anos, mas também vemos um monte de meninas trazendo sua família para o restaurante para assistir as apresentações “, disse Umemura.

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O Idol Kyoshitsu lançou seu primeiro single em 2012, e o segundo trabalho do grupo, “Boku wa Kimi ni Koi wo Shita” em agosto do ano passado, e conseguiu ficar na 42ª posição no ranking da Oricon.

Em dezembro o grupo lançou um single de natal, e o número de apresentações tem aumentado a cada dia, talvez Umemura tenha que fazer mais uma audição daqui algum tempo, ou ficará sem apresentações em seu restaurante.

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Sushidokoro Goichi

460-0007 Aichi-ken, Nagoya-shi, Naka-ku, Shinei 1-26-5

Telefone: 0120-052-051?Free dial?(Em japonês)
052-262-0051(Em japonês)

Funcionamento 11:30 a.m. – 11 p.m.

Entre no site clicando aqui (Japonês)

 

Peach John lança lingerie sexy da Sailor Moon

Uma empresa lançou uma linha de lingeries com o toma do famoso anime Sailor Moon, mas é diferente de outras lingeries  já lançadas, que apenas usam a estampa com o desenho dos personagens ou algo do tipo.

Lingerie Sailor Moon top

A Peach Jonh em parceria com a Bandai, lançou um linha de lingeries bem personalizadas de acordo com as personagens de Sailor Moon, e ficaram bem sexys.

 

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Sailor MercuryLingerie Sailor Mercury 01

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Sailor MarsLingerie Sailor Mars 01

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Sailor JupíterLingerie Sailor Jupiter 01

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Sailor VênusLingerie Sailor Venus 01

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Pelo design das lingeries, certamente elas não foram desenvolvidas para serem usadas embaixo de roupas normais, OU SEJE!

 

Vi no Hachima Kikou, Premium Bandai e Peach John

Café & Bar Crossover

Se você está no Japão ou pretende visitar o país, e gosta de anime, jogos, ou personagens de Hq, você pode visitar o CHARACRO, bar e café temático de tudo isso que citei anteriormente.

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Localizado em Ikebukuro, bairro que tem grande número de bares. O Characro abriu recentemente , durante o Helloween. Por enquanto, o lugar está decorado com o tema Tiger & Bunny, para promover o filme do anime, que está programado para ser lançado em fevereiro.

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Dentro do local há um bar, apropriadamente chamado Heroes Bar, uma grande tela que mostra cenas exclusivas de Tiger & Bunny e muito mais!

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Confira o site do lugar clicando aqui (em japonês)

O endereço do local: Tokyo-to toshima-ku Higashi Ikebukuro 1 – 32 – 4 Fujiwara Biru B1

Horário de funcionamento: Durante a semana e sábado 11: 00 – 23: 00. Domingo e feriado 10: 00 – 22: 00

Geração Otaku pode provocar extinção da população japonesa

A não ser que algo aconteça para melhorar o índice de natalidade do Japão, a sua população vai diminuir por um terço entre agora e 2060. Um motivo para a falta de bebês é o surgimento de uma nova “categoria” de homens japoneses – os otaku, que gostam mais de literatura manga, anime e computadores do que sexo no mundo real.

 

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Tokyo é a maior metrópole do mundo, com 35 milhões de habitantes, e é difícil acreditar que natalidade seria um problema aqui.

Mas Akihabara, área da cidade com forte tradição de cultura manga e anime, oferece uma pista sobre um dos problemas do país. Akihabara é o paraíso dos otaku.

Trata-se de uma geração de nerds que cresceu durante os últimos 20 anos de estagnação econômica. Eles preferiram se desligar do resto do mundo e imergir em suas fantasias. Hoje adultos, eles seguem com esse comportamento.

Kunio Kitamara, da Associação Japonesa de Planejamento Familiar, descreve estes japoneses como “herbívoros” – passivos e sem desejo carnal.

 

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Como no colégio

Eles são muito diferentes dos ambiciosos “machos alfa” do pós-Guerra, que na consciência coletiva do Japão foram responsáveis por reerguer o país e transformá-lo em uma superpotência.

Já os otaku vivem uma vida mais sedentária e com pouca interação com o sexo oposto.

Uma pesquisa do ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em 2010 afirma que 36% dos japoneses com idades entre 16 e 19 anos não têm interesse em sexo – o dobro do registrado no levantamento realizado dois anos antes.

Dois otakus – Nurikan e Yuge – conversaram com a BBC sobre suas namoradas virtuais. As “meninas” chamam-se Rinko e Ne-ne, e são partes do jogo de vídeogame Love Plus, da Nintendo.

“É o tipo de relacionamento que gostaríamos de ter tido quando estávamos no colégio”, diz Nurikan.

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No jogo, ele tem 15 anos, apesar de na vida real estar com 38.

“Enquanto eu tiver tempo, vou continuar com esse relacionamento para sempre”, diz Yuge, de 39 anos.

“Como ela está no colégio, ela passa para me pegar pela manhã e vamos juntos para a escola. Depois da escola, nos encontramos nos portões e vamos para casa juntos. No jogo, eu tenho 17 anos de idade.”

Yuge diz que costuma colocar Ne-ne – ou pelo menos a capa do jogo do Nintendo – em sua bicicleta, e que tira fotos junto com o jogo em vários lugares.

Ele é solteiro e tem vontade de conhecer uma mulher de verdade. Já Nurikan é casado. Mas ambos dizem que é mais fácil ter uma namorada virtual do que uma real.

“Na escola, você pode ter relacionamentos sem pensar sobre casamento. Com namoradas de verdade você precisa sempre considerar se vai casar. Então eu penso duas vezes antes de namorar uma ‘mulher 3D'”, diz Yuge.

Nurikan diz que sua esposa real não sabe da existência de Rinko, e espera nunca ter que escolher entre uma das duas.

 

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Pais

Especialistas não sabem dizer exatamente porque esse mundo de fantasia tem tanto apelo entre os otaku.

O sociólogo Roland Kelts, baseado em Tokyo, diz que muitos japoneses são pessimistas sobre seu futuro. Eles não acreditam que terão a possibilidade de igualar a renda de seus pais, e por isso não querem se comprometer com relacionamentos.

“Se você comparar com China e Vietnã, por exemplo…Ali, a maioria dos jovens vão de moto para boates e dançam bastante, talvez tendo relações sexuais, pois eles sabem que estão melhorando, que vão superar a renda dos seus pais. No Japão, ninguém se sente assim”, diz ele.

Muitas pesquisas mostram que mesmo quando estão em relacionamentos, japoneses e japonesas têm poucas relações sexuais. Um levantamento mostra que apenas 27% disseram fazer sexo todas as semanas.

O número de casamentos também desabou, assim como a quantidade de bebês nascidos fora do casamento.

Outro problema populacional no Japão é a falta de imigração. Na Grã-Bretanha, uma em cada oito pessoas nasceu no exterior, comparado com uma em 60 no Japão. As regras de imigração seguem muito rígidas no país.

O Japão mantém sua cultura singular no mundo globalizado, mas em alguns casos – como no dos otaku – isso pode ser até mesmo prejudicial para os problemas populacionais do país.

 

Vi na BBC

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